Latim e Humanidades

Muitos consideram supérfluo estudar latim: — Afinal, que utilidade prática teria hoje uma língua morta, que há tanto não se fala? O pressuposto subjacente a frases como essa não é necessariamente uma antipatia com o latim, mas a incapacidade de perceber o estudo como instrumento de formação da personalidade. Nossa época não mais concebe a aquisição de cultura como um bem em si, cujo valor transcende o das vantagens financeiras ou sociais. Quem deseja, porém, desenvolver-se como ser humano, frutificar os talentos recebidos do Criador, encontrará no latim uma ferramenta excelente.

A riqueza morfológica da língua de Virgílio possibilita as mais variadas construções sintáticas — difíceis de ler, a princípio, mas imensamente recompensadoras do trabalho que impõem ao leitor. Quem ultrapassa, com paciência e perseverança, os obstáculos linguísticos dessa língua mãe do Português, considera-se bem pago das fadigas diárias quando nota em si a melhoria:

“Quando o aluno compreender quanta atenção exige o latim, quanto lhe prendem o intelecto e lhe deleitam o espírito as várias formas flexionais latinas, a diversidade de ordem dos termos, a variedade das construções de um período, terá de sobejo visto a excelente cooperação, a real e insubstituível utilidade do latim na formação do seu espírito e a razão de ser o latim obrigatório nos países civilizados” (Napoleão Mendes de Almeida).

Esse é o fim que almejamos na formação Latim e Humanidades. Estudando a gramática latina em seus melhores autores, queremos ampliar o espírito de nosso aluno e familiarizá-lo com os clássicos, desenvolver sua atenção e concentração, estruturar e aprimorar seu raciocínio, dentre tantas outras habilidades provenientes do aprendizado dessa língua imortal.
Em breve daremos mais informações!
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